segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Venha ele!

Caríssimos,

saibam vocês que entrei em 2011 com várias certezas. E como sou um gajo fixe, passo a partilhar:

- O ano que passou trouxe-me muitas coisas boas. Parece-me difícil que 2011 me possa dar tantas alegrias e coisas novas quanto aquelas que tive em 2010. Fica, no entanto, o desafio...

- A maturidade que ganhei no ano passado veio sendo acompanhada de uma estranha sensação de que já não sei jogar futebol. É óbvio que ainda sei e que, de cada vez que piso um relvado, os adeptos agradecem o simples facto de eu estar ali presente. Mas creio que tenho de voltar a jogar com frequência, ou a barriguinha marota passa de simples ameaça a dura realidade.

- Sinto-me motivado!! Quero fazer mais e melhor, bem e de forma ponderada. Quero aprender com os erros e guardar toda e qualquer lição de vida que o destino tenha preparada, à minha espera.

- Estou verdadeiramente apaixonado. E é fantástico!

- O "15-12", meu humilde palácio de habitação situado em terras de Belém, revelou desde o início um interessante carácter multifacetado, capaz de fundir momentos de cultura profundíssima com espaços de desarrumação pouco digna de humanos. É, assumidamente, uma casa de artistas. E assim vai continuar.

- Ao contrário de muitos, tenho orgulho naquilo que sou e no que tenho. Orgulho-me de ser português, porque a convicção de que é de mim que pode - e deve - partir a mudança para um rumo melhor é muito superior a esse saco mesquinho onde se misturam política, lamúrias, invejas, acusações e outras questões sociais deprimentes.
Orgulho-me da geração a que pertenço, por ser uma geração de transição, extremamente capaz de estabelecer a ligação entre uma cultura conservadora, baseada em princípios teóricos com o mundo actual, de realidades práticas, cibernéticas e instantâneas.
Orgulho-me de muitas outras coisas, de vitórias pessoais que vou tendo no meu dia-a-dia e, sobretudo, de ter a coragem de assumir as derrotas que são minhas, só minhas, da minha responsabilidade, apenas.

- As bolachas estão mais caras no supermercado. Sei que há outros mantimentos e utensílios a sofrer com a inflação, só que neste momento só penso nas bolachas. E fico triste.

- Nunca serei capaz de escrever segundo o acordo ortográfico.

- Vem aí um novo ano. E eu cá estou para o receber, de braços abertos e sorriso nos lábios. Mas um abraço mal dado pode sempre resultar em luta... e nesta Luta, o Anteu saberá sempre manter os pés no chão.

4 comentários:

  1. Estás crescido, pá.

    .
    .
    .

    (E extremamente eloquente. Gostei de ler!)

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  2. Ia escrever que gostaria de ter um 2011 como o teu 2010...

    ... mas é bem mais certo que gostaria de ter um 2011 igual ao teu.

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  3. Eh pá! Este comentário é profundo... e de alto nível,diga-se!!

    E faço minhas as palavras do teu irmão: de facto, estás crescido (bem mais do que o que eu pensava)e deveras eloquente. ´Tá certo!

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  4. Aproveito este belo post para dizer q apesar de raramente comentar (pq tens isto de uma forma q n da pa comentar sem ter login) venho aqui sempre (até pq o teu blog e o do teu irmão são as minhas homepages).

    Só para q n penses q n te curto!

    Quanto ao que escreveste tenho a dizer... Quem és tu? Lol.
    Nah, agora a sério, gostei bastante, e gosto de saber q as coisas são assim!

    E devo dizer q gostei imenso do comentário da Thais! :)

    Beijinhos*

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