segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ól iú níd iz lóv...

Chega sem ser convidado
mas é tal sua magia
que transforma o triste (en)fado
em alegre cantoria.

Fala, em sorrisos, baixinho,
calando o choro e o grito.
Torna o amargo em docinho.
Fica o feio mais bonito.

Chamem-lhe nomes, então:
Fogo que causa ardor,
Insaciável paixão,

Causa de doses de dor.
Eu ouço o meu coração
e chamo-lhe, apenas, "AMOR".

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Venha a Montalegre de Janeiro a Janeiro

Com o trauma dos autocarros, vejam lá, esqueci-me de fazer referência à feira mais importante da história depois daquela que tomou lugar no templo, e que foi interrompida por um trintão de cabelo comprido e barba.

Falo, claro está, da Feira do Fumeiro de Montalegre.

Aqui está um breve resumo das festas:

- Cheguei ao recinto sexta-feira, pelas 23h30. Fui recebido com vinho tinto, alheira da boa e presunto de chorar por mais. Festa rija, de regabofe musical, até ás 4h da matina na tasquinha dos BVM e fim de noite em casa, já de manhã, a comer omoletes em boa companhia;
- No dia seguinte cheguei à feira para almoçar, fui recebido com vinho tinto, alheira da boa e presunto daquele de chorar por mais. Chouribebes do Barroso em grande, durante a tarde, na sua participação no Programa das Festas (RTP). À noite, na mesma tasquinha, regabofe musical, vinho tinto, alheira da boa e presunto de chorar por mais. O Porto foi eliminado da taça da liga e a noite terminou com uma arruada de bombos por volta das 6h da manhã, entre as ruas e bares da vila;
- No dia seguinte parti em direcção a Lisboa com duas certezas: a de que aproveitei ao máximo esta festa e a da minha presença na edição de 2012.

Não venham, não. Depois não digam que não avisei...